Crianças precisam ir ao psicólogo? Em algumas situações, a resposta é sim. Pais e mães que estejam preocupados com algum aspecto da vida de seus filhos podem considerar necessário levá-los ao profissional de psicologia. A disponibilidade dos pais em participar desse processo é essencial, pois a psicoterapia infantil não ocorre sem o trabalho de orientação aos responsáveis pela criança. Se você nota que seu filho está passando por alguma dificuldade emocional, é válido buscar a avaliação de um psicólogo.

No acompanhamento psicoterapêutico com crianças, são utilizados materiais lúdicos (brinquedos, livros, jogos, entre outros elementos) por meio dos quais a criança tem maior possibilidade de expressar suas emoções e seu mundo interno. O psicólogo a acompanha nesse processo e interage com ela. O vínculo que vai sendo estabelecido entre a criança e o profissional é muito importante para o andamento desse trabalho.

Em relação à participação dos pais, são eles que transmitem ao psicólogo quais são demandas em relação ao atendimento da criança, assim como participam de consultas nas quais são feitas as devidas orientações a eles. Os atendimentos ocorrem mais continuamente com a criança de forma individual, mas é sempre solicitado aos pais que compareçam a entrevistas e outras sessões para falarmos sobre os atendimentos da criança.

Na psicoterapia infantil, a criança é considerada como pertencente a um ambiente familiar e, de modo mais amplo, a um meio social. Assim, quando atendemos uma criança em um consultório de psicologia, nunca olhamos só para ela e sim também para o ambiente no qual essa criança está. Desta forma, a família é o primeiro ambiente de socialização infantil e o atendimento à criança inclui portanto a observação da dinâmica familiar.

Nesse mesmo sentido, também podem ser agendadas visitas à escola da criança e conversas com professores e coordenadores do seu meio escolar, a depender de cada caso.

Veja abaixo algumas situações em que é possível buscar auxílio do profissional de psicologia para crianças e adolescentes:

-Medo intenso;

-Queixa escolar;

-Transtornos de alimentação infanto-juvenil;

-Questões relacionadas a adolescência;

-Aspectos de relacionamento familiar e social;

-Necessidade de orientação a pais.